As fraudes digitais estão se tornando uma preocupação cada vez maior nos e-commerces. Com a expansão da digitalização nos serviços e nas transações financeiras, esses ataques tendem a aumentar proporcionalmente.
Esse crescimento também acontece, pois, atualmente, o compartilhamento de informações na internet já se tornou um hábito — dados pessoais e números de cartão de crédito são os mais comuns.
Por isso, é essencial que os varejistas saibam proteger suas lojas online das fraudes digitais. Confira a seguir mais detalhes sobre esses ataques e quais são os seus principais tipos!
O que são as fraudes digitais?
As fraudes digitais são caracterizadas por quaisquer situações em que os dados pessoais ou bancários forem utilizados indevidamente.
Essas fraudes costumam estar relacionadas com o roubo de dados por meio de vírus inseridos em links recebidos em mensagens suspeitas ou quando a compra é feita em e-commerces que não possuem uma forte segurança.
Leis que protegem os consumidores das fraudes digitais
Mais do que apenas proteger o e-commerce contra as fraudes digitais, é preciso entender as leis que protegem os consumidores delas.
Várias leis relacionadas às fraudes digitais já foram implementadas no Brasil. Mas, dentre as principais, há três que modificaram o Código Penal e aplicaram penas mais severas aos fraudadores:
- Lei dos Crimes Cibernéticos: o foco é a tipificação das fraudes
- Marco Civil da Internet: determina quais são os direitos e deveres dos internautas, preservando os dados pessoais e a privacidade dos usuários
- Lei 14.115: endurece as penas para fraudadores que cometem crimes na internet
3 principais fraudes digitais que um e-commerce sofre
Existem diversos tipos de fraudes digitais na internet. A Transunion, empresa global de análise de informações, levantou algumas das mais comuns.
Confira os três principais tipos de fraudes digitais que podem afetar um e-commerce:
Fraude digital N°1: Phishing
O Brasil é o país com maior número de vítimas de phishing. Pelo menos 19,9% dos brasileiros tentaram abrir links enviados com o propósito de roubo de dados, segundo o LinkedIn.
O phishing nada mais é do que uma tática de fraude digital por e-mail ou mensagens, para enganar os usuários e fazer com que revelem informações pessoais.
Os fraudadores se passam por empresas conhecidas para roubar senhas e dados bancários, por exemplo.
Para proteger seu e-commerce de fraudes que utilizam phishing, você pode:
- Investir na segurança do comércio eletrônico
- Ter boas práticas de comunicação com os consumidores
- Dialogar sobre segurança com os clientes
- Utilizar uma plataforma antifraude
É importante ressaltar que o phishing em si não afeta diretamente o e-commerce — a vítima direta é o usuário/consumidor.
O e-commerce, por sua vez, é vítima de fraudes que utilizam a informação roubada — que resultam em chargebacks fraudulentos e prejuízos financeiros.
Fraude digital N°2: Ransomware
Segundo a empresa de cibersegurança Trend Micro, ao longo de 2022 foram registrados 15,7 milhões de fraudes por ransomware.
A fraude digital nomeada como ransomware também é conhecida como “sequestro de dados”. Se resume a um ciberataque que utiliza técnicas para instalar um malware dentro dos sistemas de uma empresa — ou e-commerce — para comprometer, roubar e criptografar arquivos importantes.
Para proteger o e-commerce dessa fraude digital, Jonathan Cardoso, CEO da Wave Commerce, agência de marketing digital especializada em comércio online, recomenda três boas práticas:
- Adquirir um certificado SSL — certificado digital que faz toda a autenticidade da identidade de um site, possibilitando uma conexão criptografada
- Ter uma plataforma segura para evitar crimes cibernéticos
- Utilizar uma ferramenta antifraude para garantir a proteção do e-commerce
Fraude digital N°3: Fraude de cartão de crédito
De acordo com a NordVPN, empresa especialista em cibersegurança, cerca de 144 mil cartões de pagamento foram roubados no Brasil em 2023.
Nesse tipo de fraude digital, os fraudadores utilizam informações roubadas do cartão de crédito para fazer compras em e-commerces ou retirar dinheiro em bancos.
É um tipo de fraude frequente, considerando que o cartão de crédito é a forma de pagamento mais comum no comércio eletrônico, de acordo com levantamento da CNDL.
Na maioria das vezes, ela acontece por descuidos dos usuários. No entanto, quando uma compra feita com informações roubadas de um cartão de crédito é aprovada pelo e-commerce, o prejuízo quase sempre acaba ficando para a loja online.
Ao identificar uma compra não autorizada com seu cartão de crédito, o titular contestará essa transação junto ao banco, o que gerará um chargeback para o e-commerce.
Para evitar arcar com esse prejuízo, é essencial que o e-commerce conte com uma plataforma antifraude capaz de prevenir que compras indevidas sejam aprovadas e de garantir financeiramente qualquer chargeback fraudulento.
A fraude de cartão de crédito ainda possui dois subtipos:
Clonagem de cartão de crédito
Apesar de muitos fraudadores utilizarem diversos métodos para obter o cartão físico, a grande maioria desenvolve tecnologias para somente acessar os dados de cartão de crédito — o que já é suficiente para cometer diversas fraudes.
Gerador de números falsos
Existem máquinas cibernéticas que já são capazes de criar infinitas combinações numéricas para testar em diferentes canais. Quando em uma dessas tentativas os fraudadores acertam um número de cartão de crédito ativo, os ataques são iniciados.
Independentemente do método utilizado para roubar informações pessoais de um consumidor, uma ferramenta de prevenção contra fraudes ajudará a proteger o seu e-commerce contra essas fraudes digitais .
Uma solução antifraude inteligente, além de proteção, ainda trará mais aprovação de pedidos, proteção garantida contra chargebacks e redução de falsos positivos, para que a fraude não impeça o crescimento do seu negócio.
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